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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Homem que matou mulher para ficar com sogra, tentou simular latrocínio


Bruno José da Costa, 26 anos, assumiu a autoria da morte da esposa Jéssica Carline Ananias da Costa, 22 anos, em Apucarana (a 65 km de Maringá).
Na primeira versão apresentada à polícia, o homem relatou que ele e a mulher haviam sido vítimas de latrocínio.

Jéssica foi encontrada morta por volta das 2 horas no banheiro da residência do casal, que fica na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy.
Segundo o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Ítalo Sêga, o corpo da jovem apresentava 25 perfurações de golpes de faca.


Quando a polícia chegou ao local do crime, Costa disse que havia sido rendido por um homem encapuzado ao abrir o portão do quintal para sair com o carro da família.
Conforme relato do autônomo, ele e a esposa tinham programado uma viagem ao Paraguai e sairia de madrugada.

Ele relatou ter sido obrigado pelo assaltante a entrar na residência e teve os pés e mãos amarrados com lacres enquanto a esposa foi esfaqueada.

Em seguida, o criminoso teria fugido levando o Fiat Palio da família e algum dinheiro.
A versão de latrocínio não convenceu a Polícia Civil, que submeteu Costa a um novo interrogatório quando ele acabou confessando o crime.

De acordo com Sêga, após assumir a autoria do homicídio, Costa disse que as brigas entre o casal eram frequentes.

A polícia suspeita que a discussão na noite do crime tenha sido motivada pela descoberta do caso extraconjugal do marido por Jéssica. Foram encontradas e apreendidas as duas facas usadas no crime.

Mãe
A Polícia Civil de Apucarana indiciou a mãe da jovem de 22 anos assassinada como coautora do crime.

Célia Forte, mãe de Jéssica Carline Ananias da Costa, teria ficado com a neta durante a noite para que o genro, Bruno José da Costa, cometesse o crime.
O assassino também confessou à polícia que mantinha um relacionamento com a sogra há quatro anos.

De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Ítalo Sega, a participação da mãe da vítima foi confirmada por depoimentos do autor do crime, “Ele confirmou que a Célia sabia de tudo. Tanto ela tinha conhecimento do crime que ficou com a filha do casal para que o Bruno ficasse sozinho com a Jéssica na noite do crime”, revelou.

Célia está em liberdade porque não houve flagrante. Já o principal suspeito do assassinato está preso. Também estão detidos Gelson Sabino da Silva e Bruno César Albino. “Eles tiveram participação direta no crime, levando o carro do casal para que houvesse a caracterização de latrocínio. Também foram responsáveis por dar um fim nas roupas sujas de sangue”, disse o delegado.

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